sábado, 5 de setembro de 2015

Uma breve reflexão sobre a crise migratória

Por Vinícius Almeida

   Ela provavelmente o confortou nos momentos mais sombrios, deve ter dito a ele - não temas, não tenha medo, mamãe está aqui e vai te proteger - Instinto de mãe, acalma sua cria, conforta-o e aquece, a noite devia ser fria e o mar agitado, turbulento.
A mãe, aquela mulher, só queria protegê-lo, como qualquer mãe, e sim, ela o protegeu, até o último sopro de vida que restara. Mas até agora não se pode decidir o que é mais horrível, tão frágil vida se esvaindo ou imaginar que "sera que essa mãe ao menos se despediu do filho?". O que fazer? Perguntaram ao homem de terno, à mulher de blazer e àquela que se diz rainha. Quantas vidas mais necessita o caos, o ódio e a intolerância? Alguém acorde aquele garoto e pergunte a ele o que se deve fazer, pode ser que ele tenha a resposta! Ah! Mas que pena! Ele morreu, não poderá trazer a solução. Então, fanático, reacionário, esquerda e direita, humanos do poder, o que fazer? O que fazer?


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