Premiado no último dia 22 de fevereiro com quatro estatuetas, incluindo o Oscar de Melhor Filme, "Birdman ou (A inesperada virtude da ignorância)" tanto arrebanhou uma legião de fãs, quanto recebeu e recebe muitas e variadas críticas, feitas por entendidos e por leigos na sétima arte, leigos esses entre os quais eu figuro, pois entendo pouco, bem pouco sobre cinema - de modo que, somando isso ao fato de (até a manhã de ontem) não ter visto o longa, me abstive de tecer qualquer comentário sobre o filme.
Dentre as críticas que mais vi sobre a produção, duas parecem-me predominantes: 1) a crítica dos leigos (sobretudo os que não leem as sinopses) de que o filme é enganoso por parecer ser um filme de ação, sobre super-heróis; 2) a crítica de leigos e entendidos que acharam o filme chato, limitando-se a dizer que não é o tipo de filme que cativa e envolve ao ponto de você querer assistir mais de uma vez.
Entretanto, ontem me deparei com um conjunto de críticas que necessariamente foi feito acompanhado de spoilers (e eles quase sempre me fazem querer assistir ou ler qualquer coisa o mais rapidamente possível): Haveria falhas no roteiro do filme, que apresentaria certa indecisão quanto à existência do Birdman e um final confuso o suficiente para ser capaz de estragar todo o filme. Além disso, teria havido certo problema quanto à utilização da técnica conhecida como plano-sequência, a qual aparentemente fica melhor e menos forçada em filmes que não são longa metragens, nos quais tal utilização deixaria o espectador cansado - e, de fato, fiquei cansado com o cinema caseiro de última hora.
Enfim, não vou me ater à questão do plano-sequência, mas sim às outras questões, discorridas em outro texto, pois nem todo mundo é como eu, que gosta de spoilers. Então, se você já viu o filme ou se ainda não viu, mas está ciente que o texto trás spoilers e não se importa com isso, clique no link a seguir para acessar o texto:
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