sábado, 30 de janeiro de 2016

Entrevistando cosplayers: Sabrina Correia

   Cá estava eu pensando com as teclas e botões do meu notebook quando tive a ideia de entrevistar alguns cosplayers (quem faz cosplay, aglutinação do inglês costume play, que é o ato de se caracterizar como um personagem de filme, série, desenho, etc.) daqui do Amapá, então fiz um formulário on line com as questões e - como umas amigas estão fazendo um Trabalho de Conclusão de Curso, vulgo "TCC", sobre cosplay, encaminhei a elas para análise, sugestões, correções e etc., de modo que elas possam igualmente aproveitar o resultado.
   Assim, para começar, trago a entrevista com Sabrina S. G. Correia, de 16 anos:



Quem é você e o que faz da vida?

   Tenho 16 anos, nasci e moro em Macapá (AP) com minha mãe, meu pai morreu quando eu tinha 12 anos, sou estudante de Ensino Médio e estou em busca do primeiro emprego.


Qual a sua idade?

   16 anos.


Há quanto tempo você tem contato com mangá e anime?

   Anime, desde pequena. Mangá, já tem uns quatro anos.


Há quanto tempo você faz cosplay?

   O projeto de fazer cosplay já deve ter uns dois anos, mas só fui fazer o meu primeiro em agosto de 2015.


Qual foi o motivo que fez você se interessar a fazer cosplay?

   Fazer cosplay é um hobby e eu faço porque gosto.


Qual foi o seu primeiro cosplay? Você tinha qual idade? E o último?

   Eu tinha 15 anos quando fiz o meu primeiro cosplay, que foi o da Miss Krueger, e o último foi o da Ino Yamanaka, já com 16 anos.


Sabrina como Miss Krueger (à esquerda de quem vê) e Ino Yamanaka.


Ao todo, quantos e quais cosplays você já fez?

   Já fiz o cosplay da Miss Krueger e o da Ina Yamanaka, ou seja, dois.


O que o cosplay já trouxe de experiência para a sua vida pessoal e profissional?

   Os cosplay me trouxeram mais autoconfiança, "coragem", determinação, melhor desempenho social, além do em fazer em fazer algo que eu gosto, coisas que são importantes tanto na vida pessoal quanto na profissional.


Se alguém falasse para você que cosplay é coisa de criança ou de quem tem problemas mentais, qual seria a sua reação?

   Eu não discuto com gente ignorante.


Hoje, o cosplay é apenas um hobby ou você trabalha com ele de alguma forma?

   Por enquanto é apenas um hobby, mas penso em trabalhar com isso um dia, em eventos infantis, por exemplo.


O que você considera para a escolha do cosplay? A semelhança física com a personagem? O comportamento ou personalidade semelhante? Outra coisa?

   A semelhança física e eu tenho que gostar do personagem também.


É você mesma que produz seus cosplays?

   Sim.


Qual a maior dificuldade que você encontra para a confecção dos seus cosplays?

   Achar materiais bons e baratos.


Qual o cosplay que mais te deu trabalho? Por qual motivo?

   O cosplay da Ino Yamanaka, porque ela tem muito mais detalhes, a lente de contato, por exemplo.


Já fez cosplay em algum evento nacional ou internacional? Pretende fazer algum dia?

   Ainda não, mas pretendo.


Já sofreu discriminação por ser cosplayer?

   Não.


Já recebeu algum prêmio?

   Já.



Sabrina, fazendo cosplay de Ino Yamanaka, foi premiada juntamente
com o cosplayer Augusto, que estava de Kiba, na categoria de duplas
durante o Amapanime K.O.: Stratosphere (2015). 

Já sofreu assédio enquanto fazia cosplay ou em decorrência disso?

   Já.


Acompanha o trabalho de outros cosplayers? Tem algum como referência?

   Sim, admiro muito os cosplayers mais antigos, como o Victor Fiyero, a Gabi Boomer, a Fernanda Façanha, etc.


Em sua opinião, qual a maior dificuldade que um cosplayer enfrenta no Amapá?

   A falta de mais eventos que chamem mais a atenção do público.


Qual a sua melhor área de atuação?

   Penso que em apresentações,


Você nutre algum carinho especial por algum dos teus cosplays?

   Gosto dos dois igualmente


Há algum personagem que você tenha muita vontade de fazer?

   Sim, a Barbie.


Você realmente incorpora o personagem, se sente como ele enquanto faz o cosplay? Como descreveria a experiência?

   Eu tento me comportar como o personagem, mas é um pouco complicado, a não ser que seja em uma apresentação. A experiência é bem legal.


Por fim, você tem alguma dica ou conselho para quem está começando ou sente vontade de fazer cosplay?

   Tenha determinação e coragem, porque é difícil, mas, se você gosta, vai valer a pena.



------------------------------------------------------------------------------------------------------


Não perca a próxima entrevista,
com a cosplayer Monique Ribeiro (Mony Sanri),
que será publicada no domingo, 31 de janeiro.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Grato pela leitura e pelo comentário. Assine o blog, siga-o e mantenha-se informado sobre novos textos. Até.